sexta-feira, 19 de maio de 2017

Personalidade Africana entre escravatura_colonialismo... POS


  1. Introdução

África é um continente que por muitos anos esteve sob domínio de colonizadores, e os efeitos dessa dominação persistem na actualidade apesar de viver - se em um período em que a independência já foi alcançada. Tais efeitos podem ser verificados em diferentes níveis do povo Africano como é o caso do nível social, económico, e principalmente no nível psicológico onde os efeitos ou consequências são “invisíveis” mas nem por isso inexistentes. Desta maneira, elaborou-se o seguinte ensaio com o tema “Personalidade Africana entre Tradição, Colonialismo e escravatura: Psicologia de Opressão Social”, que surge no âmbito da disciplina de Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos e tem os seguintes objectivos:
Objectivo geral
  • Compreender a Personalidade Africana entre Tradição, Colonialismo e escravatura assim como a Psicologia de Opressão Social.
Objectivos específicos
  • Explicar a Personalidade Africana e a sua relação com a tradição, colonialismo e escravatura;
  • Identificar as perturbações mentais ocasionadas pela guerra colonial;
  • Identificar as características da opressão social;
  • Identificar algumas formas de opressão social;
  • Explicar a relação entre o tema e a disciplina de Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos.
Metodologia
Para a concretização deste ensaio recorreu-se a revisão bibliográfica em manuais e artigos electrónicos e posteriormente seguiu-se a redacção do texto final, que foi antecedido de uma discussão intragrupal.
  1. Definições e Conceitos

    1. Personalidade:

Existem várias definições da Personalidade propostas pelos grandes psicólogos da Personalidade e diferem entre sí pois cada autor faz a definição de acordo com o seu ponto de vista.
De acordo com (Allport, 1937, como citado em Hansenne, 2003) Personalidade é a organização dinâmica, no seio do indivíduo, de sistemas psicofísicos que determinam o seu comportamento característico e os seus pensamentos.
Com esta definição podemos entender que a personalidade é uma entidade única que traduz a forma como a pessoa pensa, reflete, age e comporta – se em diferentes situações.
Portanto, a personalidade é, segundo o autor supracitado, uma organização dinâmica constituída por inúmeras peças que interagem entre elas e com o exterior, com o meio ambiente.
No que tange a característica relativa a ligação entre a personalidade e o meio ambiente, Leontiev (apud Xavier, 2011) concorda com Allport e diz que as relações sociais não são fatores externos de crescimento, mas sim a própria essência da personalidade.
    1. Cultura

Segundo (Freedman, 1978; Neto, 2002, como citados em Mate, 2016) numa visão psicoantropossocial, definem a cultura como aquela que “compreende o conhecimento, a crença, a arte, a moral, o direito, o costume e todas outras aptidões ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade.”
  1. Prsonalidade Cultural e Personalidade Africana

De acordo com Akbar (s.d), por muito tempo predominaram duas interpretações no que tange a diferença entre crianças Afro-Americanos e crianças Euro - Americanos.
A primeira assume que o comportamento de crianças Afro-Americanas residentes no Norte da América era desviante em relação ao comportamento das crianças Euro-Americanas e devia porconseguinte ser considerada patológico e inferior (Jensen como citado em Akbar, s.d).
Em contrapartida, a outra interpretação assumia que as diferenças eram desviantes sim mas devido ao facto de serem formas adaptativas de comportamento por estas crianças, Afro-Americanas, viverem em ambientes de opressão e pobreza (Kardiner & Ovesey como citados em Akbar, s.d).
As duas interpretações consideram como normal o comportamento típico das crianças Euro-Americanas e todos outros são considerados anormais. Pouca atenção é dada ao facto de ambas crianças apesar de partilharem o mesmo espaço geográfico, terem personalidades culturais diferentes.
Com isso, pode-se compreender que a personalidade pode ser definida em dimensões diferentes sendo uma dimensão individual e outra dimensão cultural.
Do ponto de vista individual, vemos a personalidade como conjunto de características psicológicas que determinam a forma de pensar, sentir e agir de alguém, ou seja, a individualidade de alguém.
Do ponto de vista cultural, a Personalidade ou personalidade cultural seria ,no entanto, o conjunto de características de agir, sentir e pensar de uma pessoa como membro integrante de uma cultura, ou seja, conjunto de características que identificam uma pessoa como membro de uma determinada cultura. Daí que, Personalidade Africana, é o conjunto de características distintivas de uma pessoa de cultura Africana que se encontra na África ou na diáspora.
  1. Tradição

Segundo Silva & Silva (2006) a palavra tradição teve originalmente um significado religioso que seria doutrina ou prática transmitida de século para século pelo exemplo ou pela palavra. Mas o sentido se expandiu, significando elementos culturais presentes nos costumes, nas Artes, nos fazeres que são herança do passado.
Em sua definição mais simples, tradição é um produto do passado que continua a ser aceito e atuante no presente.

A tradição tem, na perspectiva sociológica, a função de preservar para a sociedade costumes e práticas que já demonstraram ser eficazes no passado.
Para Boudon e Bourricard, é corriqueira a oposição entre sociedades tradicionais e sociedades industriais. Para esses autores, é muito mais interessante hoje o uso do conceito de tradição do que de sociedades tradicionais, pois tradição é algo que pode existir em todas as sociedades, inclusive nas industriais.
  1. Tradição Africana

De acordo com Cezne (s.d), a escassez de documentos dificulta a pesquisa e ao mesmo tempo nos leva a estar continuamente em contacto com os mais velhos, os sábios, para poder aprender e apreender algo directamente da tradição oral.
Tendo presente toda esta complexidade falaremos sobre “Tradição” em África a partir da experiência pessoal de alguns autores, daquilo que aprenderam em contato com anciãos e anciãs Moçambicanos.

A religião tradicional
Para a Cezne (s.d), quando fala - se de tradição em África é necessário fazer referência imediata a dois grandes e fundamentais pilares: a religião e os antepassados.
Os Africanos não têm religião, eles são religiosos”. A religião é algo que interfere no modo de sentir, de viver e de agir do africano. Toda a cultura está centrada nos mais velhos e antepassados, isto é, aqueles que mesmo mortos são concebidos como actores sociais dentro do grupo, participam da vida do grupo o influenciam. É o antepassado quem dita as regras e normas de conduta, é o antepassado quem manda a chuva, fecunda a terra e as mulheres.
São estas crenças que de certo modo regulam as relações sociais e humanas e são celebradas através dos vários ritos entre os quais estão os de iniciação que são verdadeiras escolas de aprendizagem.
A iniciação representa uma instituição fundamental para a formação da personalidade. Ela prepara o jovem e a jovem para terem uma atitude perante a vida, a sociedade e o universo.

A partir desta leitura, pode-se perceber que a autora tenta transmitir esta característica da religiosidade Africana do ponto de vista da essência do conceito o que está além da própria palavra. É sabido que no campo religioso encontramos as grandes religiões como o Cristianismo, o Judaísmo, o Budismo, o Islão e outras que desde cedo já tinham um padrão do que era uma religião. Todas elas tinham por seguiam por exemplo, uma doutrina, tinham um templo para os seus cultos, tinham um livro religioso que seguiam, rezavam a um Deus ou vários Deuses entre outras características. Em contrapartida, os africanos viviam a religião no seu dia a dia mas fora do padrão acima desctito. A religiosidade do Africano é caracterizada por cultos em baixo de uma árvore (Kupalha), comunicação com os seus antepassados, ritos de iniciaçao entre outras práticas diferentes das práticas ocidentais. É daí que surge essa menção a religiosidade do Povo Africano apesar de ser diferente do padrão das religiões Ocidentais.

    1. Colonialismo

De acordo com o estudo apresentado por Cezne (s.d), o encontro entre o mundo individualista ocidental e o mundo colectivista Africano deu - se através da colonização e das missões que deram lugar a crises profundas e radicais. A maioria dos colonizadores tinham um espírito de exploração e de dominação, por isso desprezaram a autoridade dos anciãos, desestruturaram as famílias, interferiram nas estruturas sócioreligiosas e nos espaços geográficos começando assim um processo de destruição das identidades dos povos Africanos com a imposição violenta e arbitrária de uma nova cultura e mentalidade, aquela de submissão aos brancos. Os missionários contribuiram com os governos coloniais e impuseram uma cultura e uma religião totalmente estranha àqueles povos.
Evangelizar significava “civilizar”. De acordo com os parâmetros ocidentais, significava educar para ser um “assimilado”.
Os Portugueses, por exemplo, acreditavam que haviam melhores possibilidades de um Africano tornar - se "espiritualmente" Português se fosse católico romano. E assim o cristianismo conseguiu imporse tirando o assimilado ou convertido, do seu mundo cultural, religioso e familiar.
    1. Escravatura

No período da colonização ocorria o tráfico negreiro. Eram buscados negros na África para trabalhar como escravos nas colónias, esses eram conseguidos pelos europeus por negociação com as tribos vencedoras e os escravos eram trocados por mercadoria de pouco valor na Europa como o tabaco (Ferreira, et al, 2008).
O fenómeno escravatura durante os séculos XV- XIX trouxe trágicas consequências para a psique do homem africano. Nascimento e Medeiros (2010) citados por Lima (2013), apontam como as principais consequências da escravatura a marginalização e a segregação, para este autor estas consequências manifestaram-se durante o período colonial e estendem-se até os dias de hoje, tanto em África como fora. Para além destas consequências, a escravatura expôs o homem africano, a impor-se aos valores, crenças, mitos ocidentais, ou seja fazendo com que seus valores e crenças de origem fossem extintos ou negados pelo próprio africano.
    1. Perturbações mentais produzidas pela guerra colonial

Nesta secção é ilustrado o problema das perturbações mentais nascidas da guerra de libertação empreendida pelo povo argelino, e também os efeitos da guerra na população da Ilha de Josina Machel.
  1. Caso de Argélia
De acordo com Fanon (1968), a colonização francesa na Argélia trouxe consequências catastróficas em diversos níveis do individuo, principalmente o nível psíquico.
Muitos argelinos apresentaram perturbações mentais decorrentes das situações em que foram expostas.
Algumas das perturbações são: a impotência em alguns argelinos que assistiram o estupro das suas mulheres ou filhas, pulsões homicidas em jovens que sobreviveram de liquidações colectivas (alguns jovens que sobreviveram em homicídios colectivos apresentavam comportamentos homicidas, tentavam várias vezes tirar a todo custo a vida dos que lhe rodeiam), psicose ansiosa grave, entre outras (Fanon, 1968).
Segundo Fanon (1968), outros argelinos apresentaram modificações afectivo-intelectuais e perturbações mentais após a tortura, como as depressões agitadas (doentes tristes, deprimidos, que passam a maior parte da tempo acamados, evitando qualquer contacto e, bruscamente, manifestam uma agitação muita violenta cuja significação é sempre difícil compreender). Em torturas com electricidade por exemplo os pacientes apresentavam fobia de electricidade e apatia.
Alguns eram injectados várias vitaminas e outras substâncias, para depois interroga-los, e estes podiam apresentar estereótipos verbais (o doente repetia a todo o instante frases como “Eu não disse nada, Acreditem, não falei”), fobia de toda conversa a sós com alguém (esse medo decorre da impressão aguda de que a qualquer instante se pode ser novamente interrogado) (Fanon, 1968).
Alguns argelinos apresentaram perturbações psicossomáticas, como dores fortes de estômago (que se faziam sentir principalmente à noite, com vómitos persistentes, emagrecimento, tristeza, melancolia, taquicardias paroxísticas (o ritmo cardíaco acelera bruscamente, acompanhado de angústias, impressão de morte iminente) (Fanon, 1968).

  1. Caso de Ilha Josina Machel
Foram estudados os efeitos da exposição a violência na Ilha Josina Machel em crianças e jovens, tendo ao nível individual se classificado os distúrbios prevalecentes em cinco categorias, nomeadamente a socialização, personalidade, capacidades cognitivas, respostas psicossomáticas e respostas contextuais especificas.
Percebeu-se que as crianças e jovens de Ilha da Josina Machel evidenciaram alguns efeitos psicológicos e sociais devido a exposição a violência como problemas de auto-estima e formas de comportamentos inadequados nas crenças, sentimentos de abandono, culpabilidade por parte das famílias pela incapacidade de proteger as crianças, e perda de respeito pela autoridade, manifestado em conflitos familiares relacionados com a autoridade (Junior, Mahumana, Jesus, 2014).
Segundo Junior (2014) os efeitos provocados pela exposição a violência não cessaram nos domínios psicológicos e sociais, são também evidenciados efeitos psicológicos ao nível da comunidade, ou seja, os vínculos sociais dentro da comunidade enfraqueceram
  1. Psicologia da opressão social

De acordo Ratner (2013), Tabensky explica-nos que a psicologia da opressão social aborda os complexos da vítima que contribuem para sua opressão, por exemplo o complexo de inferioridade do negro, o complexo da capacidade intelectual do negro.
    1. Características da opressão social
De acordo com Freira (1974) citado em Boals (2005) a opressão social apresenta as seguintes características:
  • Caráter desintegrativo: na medida em que as minorias vão se submetendo as maiorias o seu poder e domínio, entram em declínio social e perda da identidade.
  • Manipulação: as elites dominadoras tentam conformar e controlar as massas populares e seus objectivos com vista na imposição dos seus próprios conceitos e ideologias.
  • Invasão cultural: é a inserção forcada que protagonizam os dominadores no contexto cultural dos dominados, impondo estes a sua visão do mundo enquanto lhes freiam a criatividade, ao inibirem sua expansão.
Zatti (2007) citando Freire (1983), aponta quatro características básicas da Opressão, descrevendo-a como sendo uma situação de Heteronomia, negação da liberdade humana e do seu carácter criativo e criador; Alienante, ou seja, leva o ser humano a ser para outro e ser menos, uma realidade Desumanizante, que atinge aos que oprimem (opressores) e aos oprimidos e, mais grave ainda, uma situação de Auto desvalorização (quando o oprimido introjecta a visão que o opressor tem de si, considerando-se incapaz, enfermo e inculto).
As características acima referidas são algumas daquelas que podem ser observadas, sobretudo no contexto da colonização onde, a elite colonizadora impõe seus hábitos, costumes, regras, formas de convivência entre outras com o objectivo de deteriorar os valores culturais do indivíduo o que, em alguns casos, provoca a introjecção das ideias alienantes do opressor.
    1. Formas de Opressão Social
A opressão social como fenómeno real e concreto, apresenta-se em diversas formas e situações a nível da cultura, do indivíduo e do contexto.
Woodson (1990) citado por Nobles (1996), propõe como forma de opressão social o embranquecimento que é um ataque psicológico que segundo eles era uma forma de "clarear a raça" negra, através da imposição directa ou indirecta da cultura eurocêntrica em vários contextos de África. Com esta forma opressiva a elite dominadora buscava conforme afirmou Woodson (1990) citado em Nobles (1996), controlar os pensamentos do homem africano.
Por outro lado Podolski (2015) traz alusão a segregação como forma de opressão social, pois esta caracteriza-se por ser a separação de grupos em virtude de diversos factores como: a raça, o poder aquisitivo, religião, etnia, educação, nacionalidade ou qualquer outro factor que possa servir de meios de descriminação. Por exemplo. O regime do APARTHEID na África do Sul.
  1. Considerações finais

Pode-se perceber que tanto o colonialismo como a escravatura, que fizeram parte do passado histórico dos povos africanos em geral e em particular da diáspora, trouxeram alterações na forma de ser e de pensar dos povos africanos e implicações substanciais sobre sua personalidade.
De igual forma a elaboração deste trabalho possibilitou-nos perceber que a personalidade africana é um constructo ainda em construção, apesar de considera-se que os aspectos históricos tais como o colonialismo, a escravatura e a ideologia de opressão social, tenham contribuído grandemente na sua actual forma, ela continua em construção, e nos dias actuais os fenómeno globalização e a forte aculturação que o povo africano vem sofrendo, vêm contribuído para a criação de uma nova face a este constructo, com isso mostra-se a urgente necessidade do homem africano procurar exaltar e enaltecer a sua africanidade sob pena de ser aculturado por completo e perder sua essência.
Para o grupo estudos deste âmbito para um psicólogo são de estrema importância porque trazem subsídios importantes no decorrer da actividade deste profissional, porque este vai poder perceber a dinâmica e o eu do funcionamento do homem, quer seja no contexto clínico, social e comunitário, assim como no contexto laboral. 
 
  1. Referências

  1. Akbar, N. (s.d). Cultural expressions of African Personality. Acedido a 08/03/2017, disponível em: http://www.naimakbar.com/documents/Cultural_Expressions_of_African_Personality.pdf
  2. Cabrera, T.L. (2014). Reflexões acerca do conceito de personalidade:
  3. Abordagens histórico-cultural com base em leontiev.
  4. Acedido a 08/03/2017, disponível em: http://www.dfe.uem.br/TCC-2014/TAMIRES-LAYLA_CABRERA.pdf
  5. Cezne, I.D.O. (s.d). Tradição Africana: Espaço crítico e libertador. Acedido a 08/03/2017, disponível em: http://www.missiologia.org.br/cms/ckfinder/userfiles/files/Irene.pdf
  6. Ferreira, F. M., Pimenta, L. T. B., Paula, M. D., Silva, O. H. R., Takami, S. T. (2008). África De ontem, África de hoje, resquícios de permanência? Revista de História Comteporania,n.2.mai-out.
  7. Fanon, F. (1968). Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S. A.
  8. Júnior, B. Mahumana, N. & Jesus, J. (2014). O que é saúde mental. Escolar Editora: Lisboa.
  9. Lima, M. (2013). Identidade africana. Disponível em www.academia.edu/9301190/constru%c3%A7%C3%A30-da. Recuperado aos 09 de Março de 2017
  10. Ratner, C. (2013).ThePsychologyofOppressionTheEncyclopediaofCriticalPsychology Disponível em http://www.sonic.net/~cr2/psych%20of%20oppression.htm Recuperado aos 09 de Março de 2017.
  11. Mate, I.G.L. (2016). Violência Doméstica e o Papel das Crenças Culturais na Perspectiva das Vítimas e Agressores: Um Estudo Fenomenológico .Acedido a 08/03/02017, disponível em:
  12. Silva .Acedido a 08/03/2017
  13. Nobles, W. (2009). Sakhu Sheti: retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. In: E. L. Nascimento, Afrocentricidade: uma abordagem inovadora (Vol. Sankofa: matrizes da cultura brasileira, pp. 277 - 298). Sao Paulo: Selo Negro.
  14. Silva, K.V & Silva, M.H. (2006). Dicionário de Conceitos Históricos: Tradição. São Paulo
  15. Xavier, L.A. (2011). O CONCEITO DE PERSONALIDADE: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PSICOLOGICA HISTÓRICO-CULTURAL .Acedido a 08/03/2017, disponível em: http://www.abrapee.psc.br/xconpe/trabalhos/1/155.pdf

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