África
é um continente que por muitos anos esteve sob domínio de
colonizadores, e os efeitos dessa dominação persistem na
actualidade apesar de viver - se em um período em que a
independência já foi alcançada. Tais efeitos podem ser verificados
em diferentes níveis do povo Africano como é o caso do nível
social, económico, e principalmente no nível psicológico onde os
efeitos ou consequências são “invisíveis” mas nem por isso
inexistentes. Desta maneira, elaborou-se o seguinte ensaio com o tema
“Personalidade Africana entre Tradição, Colonialismo e
escravatura: Psicologia de Opressão Social”, que surge no âmbito
da disciplina de Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos
e tem os seguintes objectivos:
Objectivo
geral
- Compreender a Personalidade Africana entre Tradição, Colonialismo e escravatura assim como a Psicologia de Opressão Social.
Objectivos
específicos
- Explicar a Personalidade Africana e a sua relação com a tradição, colonialismo e escravatura;
- Identificar as perturbações mentais ocasionadas pela guerra colonial;
- Identificar as características da opressão social;
- Identificar algumas formas de opressão social;
- Explicar a relação entre o tema e a disciplina de Perspectivas Africanas dos Fenómenos Psicológicos.
Metodologia
Para
a concretização deste ensaio recorreu-se a revisão bibliográfica
em manuais e artigos electrónicos e posteriormente seguiu-se a
redacção do texto final, que foi antecedido de uma discussão
intragrupal.
Existem
várias definições da Personalidade propostas pelos grandes
psicólogos da Personalidade e diferem entre sí pois cada autor faz
a definição de acordo com o seu ponto de vista.
De
acordo com (Allport, 1937, como citado em Hansenne, 2003)
Personalidade é a organização dinâmica, no seio do indivíduo, de
sistemas psicofísicos que determinam o seu comportamento
característico e os seus pensamentos.
Com
esta definição podemos entender que a personalidade é uma entidade
única que traduz a forma como a pessoa pensa, reflete, age e
comporta – se em diferentes situações.
Portanto,
a personalidade é, segundo o autor supracitado, uma organização
dinâmica constituída por inúmeras peças que interagem entre elas
e com o exterior, com o meio ambiente.
No
que tange a característica relativa a ligação entre a
personalidade e o meio ambiente, Leontiev (apud Xavier, 2011)
concorda com Allport e diz que as relações sociais não são
fatores externos de crescimento, mas sim a própria essência da
personalidade.
Segundo
(Freedman, 1978; Neto, 2002, como citados em Mate, 2016) numa visão
psicoantropossocial, definem a cultura como aquela que “compreende
o conhecimento, a crença, a arte, a moral, o direito, o costume e
todas outras aptidões ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto
membro da sociedade.”
De
acordo com Akbar (s.d), por muito tempo predominaram duas
interpretações no que tange a diferença entre crianças
Afro-Americanos e crianças Euro - Americanos.
A
primeira assume que o comportamento de crianças Afro-Americanas
residentes no Norte da América era desviante em relação ao
comportamento das crianças Euro-Americanas e devia porconseguinte
ser considerada patológico e inferior (Jensen como citado em Akbar,
s.d).
Em
contrapartida, a outra interpretação assumia que as diferenças
eram desviantes sim mas devido ao facto de serem formas adaptativas
de comportamento por estas crianças, Afro-Americanas, viverem em
ambientes de opressão e pobreza (Kardiner & Ovesey como citados
em Akbar, s.d).
As
duas interpretações consideram como normal o comportamento típico
das crianças Euro-Americanas e todos outros são considerados
anormais. Pouca atenção é dada ao facto de ambas crianças apesar
de partilharem o mesmo espaço geográfico, terem personalidades
culturais
diferentes.
Com
isso, pode-se compreender que a personalidade pode ser definida em
dimensões diferentes sendo uma dimensão individual e outra dimensão
cultural.
Do
ponto de vista individual, vemos a personalidade como conjunto de
características psicológicas que determinam a forma de pensar,
sentir e agir de alguém, ou seja, a individualidade de alguém.
Do
ponto de vista cultural, a Personalidade ou personalidade
cultural
seria ,no entanto, o conjunto de características de agir, sentir e
pensar de uma pessoa como membro integrante de uma cultura, ou seja,
conjunto de características que identificam uma pessoa como membro
de uma determinada cultura. Daí que, Personalidade
Africana,
é o conjunto de características distintivas de uma pessoa de
cultura Africana que se encontra na África ou na diáspora.
Segundo
Silva & Silva (2006) a palavra tradição teve originalmente um
significado religioso que seria doutrina ou prática transmitida de
século para século pelo exemplo ou pela palavra. Mas o sentido se
expandiu, significando elementos culturais presentes nos costumes,
nas Artes, nos fazeres que são herança do passado.
Em
sua definição mais simples, tradição é um produto do passado que
continua a ser aceito e atuante no presente.
A
tradição tem, na perspectiva sociológica, a função de preservar
para a sociedade costumes e práticas que já demonstraram ser
eficazes no passado.
Para
Boudon e Bourricard, é corriqueira a oposição entre sociedades
tradicionais e sociedades industriais. Para esses autores, é muito
mais interessante hoje o uso do conceito de tradição do que de
sociedades tradicionais, pois tradição é algo que pode existir em
todas as sociedades, inclusive nas industriais.
De
acordo com Cezne (s.d), a escassez de documentos dificulta a pesquisa
e ao mesmo tempo nos leva a estar continuamente em contacto com os
mais velhos, os sábios, para poder aprender e apreender algo
directamente da tradição oral.
Tendo
presente toda esta complexidade falaremos sobre “Tradição” em
África a partir da experiência pessoal de alguns autores, daquilo
que aprenderam em contato com anciãos e anciãs Moçambicanos.
A
religião tradicional
Para
a Cezne (s.d), quando fala - se de tradição em África é
necessário fazer referência imediata a dois grandes e fundamentais
pilares: a religião e os antepassados.
“Os
Africanos não têm religião, eles são religiosos”. A religião é
algo que interfere no modo de sentir, de viver e de agir do africano.
Toda a cultura está centrada nos mais velhos e antepassados, isto
é, aqueles que mesmo mortos são concebidos como actores sociais
dentro do grupo, participam da vida do grupo o influenciam. É o
antepassado quem dita as regras e normas de conduta, é o antepassado
quem manda a chuva, fecunda a terra e as mulheres.
São
estas crenças que de certo modo regulam as relações sociais e
humanas e são celebradas através dos vários ritos entre os quais
estão os de iniciação que são verdadeiras escolas de
aprendizagem.
A
iniciação representa uma instituição fundamental para a formação
da personalidade. Ela prepara o jovem e a jovem para terem uma
atitude perante a vida, a sociedade e o universo.
A
partir desta leitura, pode-se perceber que a autora tenta transmitir
esta característica da religiosidade Africana do ponto de vista da
essência do conceito o que está além da própria palavra. É
sabido que no campo religioso encontramos as grandes religiões como
o Cristianismo, o Judaísmo, o Budismo, o Islão e outras que desde
cedo já tinham um padrão do que era uma religião. Todas elas
tinham por seguiam por exemplo, uma doutrina, tinham um templo para
os seus cultos, tinham um livro religioso que seguiam, rezavam a um
Deus ou vários Deuses entre outras características. Em
contrapartida, os africanos viviam a religião no seu dia a dia mas
fora do padrão acima desctito. A religiosidade do Africano é
caracterizada por cultos em baixo de uma árvore (Kupalha),
comunicação com os seus antepassados, ritos de iniciaçao entre
outras práticas diferentes das práticas ocidentais. É daí que
surge essa menção a religiosidade do Povo Africano apesar de ser
diferente do padrão das religiões Ocidentais.
De
acordo com o estudo apresentado por Cezne (s.d), o encontro entre o
mundo individualista ocidental e o mundo colectivista Africano deu -
se através da colonização e das missões que deram lugar a crises
profundas e radicais. A maioria dos colonizadores tinham um espírito
de exploração e de dominação, por isso desprezaram a autoridade
dos anciãos, desestruturaram as famílias, interferiram nas
estruturas sócioreligiosas e nos espaços geográficos começando
assim um processo de destruição das identidades dos povos Africanos
com a imposição violenta e arbitrária de uma nova cultura e
mentalidade, aquela de submissão aos brancos. Os missionários
contribuiram com os governos coloniais e impuseram uma cultura e uma
religião totalmente estranha àqueles povos.
Evangelizar
significava “civilizar”. De acordo com os parâmetros ocidentais,
significava educar para ser um “assimilado”.
Os
Portugueses, por exemplo, acreditavam que haviam melhores
possibilidades de um Africano tornar - se "espiritualmente"
Português se fosse católico romano. E assim o cristianismo
conseguiu impor‐se
tirando o assimilado ou convertido, do seu mundo cultural, religioso
e familiar.
No
período da colonização ocorria o tráfico negreiro. Eram buscados
negros na África para trabalhar como escravos nas colónias, esses
eram conseguidos pelos europeus por negociação com as tribos
vencedoras e os escravos eram trocados por mercadoria de pouco valor
na Europa como o tabaco (Ferreira, et al, 2008).
O
fenómeno escravatura durante os séculos XV- XIX trouxe trágicas
consequências para a psique do homem africano. Nascimento e Medeiros
(2010) citados por Lima (2013), apontam como as principais
consequências da escravatura a marginalização
e a segregação,
para este autor estas consequências manifestaram-se durante o
período colonial e estendem-se até os dias de hoje, tanto em África
como fora. Para além destas consequências, a escravatura expôs o
homem africano, a impor-se aos valores, crenças, mitos ocidentais,
ou seja fazendo com que seus valores e crenças de origem fossem
extintos ou negados pelo próprio africano.
Nesta
secção é ilustrado o problema das perturbações mentais nascidas
da guerra de libertação empreendida pelo povo argelino, e também
os efeitos da guerra na população da Ilha de Josina Machel.
- Caso de Argélia
De
acordo com Fanon (1968), a colonização francesa na Argélia trouxe
consequências catastróficas em diversos níveis do individuo,
principalmente o nível psíquico.
Muitos
argelinos apresentaram perturbações mentais decorrentes das
situações em que foram expostas.
Algumas
das perturbações são: a impotência em alguns argelinos que
assistiram o estupro das suas mulheres ou filhas, pulsões homicidas
em jovens que sobreviveram de liquidações colectivas (alguns jovens
que sobreviveram em homicídios colectivos apresentavam
comportamentos homicidas, tentavam várias vezes tirar a todo custo a
vida dos que lhe rodeiam), psicose ansiosa grave, entre outras
(Fanon, 1968).
Segundo
Fanon (1968), outros argelinos apresentaram modificações
afectivo-intelectuais e perturbações mentais após a tortura, como
as depressões
agitadas (doentes tristes, deprimidos, que passam a maior parte da
tempo acamados, evitando qualquer contacto
e,
bruscamente, manifestam uma agitação muita violenta cuja
significação é sempre difícil compreender). Em torturas com
electricidade por exemplo os pacientes apresentavam fobia de
electricidade e apatia.
Alguns
eram injectados várias vitaminas e outras substâncias, para depois
interroga-los, e estes podiam apresentar estereótipos verbais (o
doente repetia a todo o instante frases como “Eu não disse nada,
Acreditem, não falei”), fobia de toda conversa a sós com alguém
(esse medo decorre da impressão aguda de que a qualquer instante se
pode ser novamente interrogado) (Fanon, 1968).
Alguns
argelinos apresentaram perturbações psicossomáticas, como dores
fortes de estômago (que se faziam sentir principalmente à noite,
com vómitos persistentes, emagrecimento, tristeza, melancolia,
taquicardias
paroxísticas (o ritmo cardíaco acelera bruscamente, acompanhado de
angústias, impressão de morte iminente) (Fanon, 1968).
- Caso de Ilha Josina Machel
Foram
estudados os efeitos da exposição a violência na Ilha Josina
Machel em crianças e jovens, tendo ao nível individual se
classificado os distúrbios prevalecentes em cinco categorias,
nomeadamente a socialização, personalidade, capacidades cognitivas,
respostas psicossomáticas e respostas contextuais especificas.
Percebeu-se
que as crianças e jovens de Ilha da Josina Machel evidenciaram
alguns efeitos psicológicos e sociais devido a exposição a
violência como problemas de auto-estima e formas de comportamentos
inadequados nas crenças, sentimentos de abandono, culpabilidade por
parte das famílias pela incapacidade de proteger as crianças, e
perda de respeito pela autoridade, manifestado em conflitos
familiares relacionados com a autoridade (Junior, Mahumana, Jesus,
2014).
Segundo
Junior (2014) os efeitos provocados pela exposição a violência não
cessaram nos domínios psicológicos e sociais, são também
evidenciados efeitos psicológicos ao nível da comunidade, ou seja,
os vínculos sociais dentro da comunidade enfraqueceram
De
acordo Ratner (2013), Tabensky explica-nos que a psicologia da
opressão social aborda os complexos da vítima que contribuem para
sua opressão, por exemplo o complexo de inferioridade do negro, o
complexo da capacidade intelectual do negro.
- Características da opressão social
De
acordo com Freira (1974) citado em Boals (2005) a opressão social
apresenta as seguintes características:
- Caráter desintegrativo: na medida em que as minorias vão se submetendo as maiorias o seu poder e domínio, entram em declínio social e perda da identidade.
- Manipulação: as elites dominadoras tentam conformar e controlar as massas populares e seus objectivos com vista na imposição dos seus próprios conceitos e ideologias.
- Invasão cultural: é a inserção forcada que protagonizam os dominadores no contexto cultural dos dominados, impondo estes a sua visão do mundo enquanto lhes freiam a criatividade, ao inibirem sua expansão.
Zatti
(2007) citando Freire (1983), aponta quatro características básicas
da Opressão, descrevendo-a como sendo uma situação de Heteronomia,
negação da liberdade humana e do seu carácter criativo e criador;
Alienante,
ou seja, leva o ser humano a ser para outro e ser menos, uma
realidade Desumanizante,
que atinge aos que oprimem (opressores) e aos oprimidos e, mais grave
ainda, uma situação de Auto
desvalorização (quando
o oprimido introjecta a visão que o opressor tem de si,
considerando-se incapaz, enfermo e inculto).
As
características acima referidas são algumas daquelas que podem ser
observadas, sobretudo no contexto da colonização onde, a elite
colonizadora impõe seus hábitos, costumes, regras, formas de
convivência entre outras com o objectivo de deteriorar os valores
culturais do indivíduo o que, em alguns casos, provoca a introjecção
das ideias alienantes do opressor.
- Formas de Opressão Social
A
opressão social como fenómeno real e concreto, apresenta-se em
diversas formas e situações a nível da cultura, do indivíduo e do
contexto.
Woodson
(1990) citado por Nobles (1996), propõe como forma de opressão
social o embranquecimento
que
é um ataque psicológico que segundo eles era uma forma de "clarear
a raça"
negra, através da imposição directa ou indirecta da cultura
eurocêntrica em vários contextos de África. Com esta forma
opressiva a elite dominadora buscava conforme afirmou Woodson (1990)
citado em Nobles (1996), controlar os pensamentos do homem africano.
Por
outro lado Podolski (2015) traz alusão a segregação
como forma de opressão social, pois esta caracteriza-se por ser a
separação de grupos em virtude de diversos factores como: a raça,
o poder aquisitivo, religião, etnia, educação, nacionalidade ou
qualquer outro factor que possa servir de meios de descriminação.
Por exemplo. O regime do APARTHEID na África do Sul.
Pode-se perceber que tanto o colonialismo como a
escravatura, que fizeram parte do passado histórico dos povos
africanos em geral e em particular da diáspora, trouxeram alterações
na forma de ser e de pensar dos povos africanos e implicações
substanciais sobre sua personalidade.
De
igual forma a elaboração deste trabalho possibilitou-nos perceber
que a personalidade africana é um constructo ainda em construção,
apesar de considera-se que os aspectos históricos tais como o
colonialismo, a escravatura e a ideologia de opressão social, tenham
contribuído grandemente na sua actual forma, ela continua em
construção, e nos dias actuais os fenómeno globalização e a
forte aculturação que o povo africano vem sofrendo, vêm
contribuído para a criação de uma nova face a este constructo, com
isso mostra-se a urgente necessidade do homem africano procurar
exaltar e enaltecer a sua africanidade sob pena de ser aculturado por
completo e perder sua essência.
Para
o grupo estudos deste âmbito para um psicólogo são de estrema
importância porque trazem subsídios importantes no decorrer da
actividade deste profissional, porque este vai poder perceber a
dinâmica e o eu
do
funcionamento do homem, quer seja no contexto clínico, social e
comunitário, assim como no contexto laboral.
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